O cálculo mental é mais do que
ganhar tempo na resolução de uma conta ou situação problema, é também encontrar
caminhos, criar pontes e resoluções diversificadas que facilitam a forma como
uma conta é resolvida.
É formar noções de assimilação,
estimativas e formas de decompor e associar.
Muitas crianças podem adquirir e saber
trabalhar com o cálculo mental aprendendo sem perceber em vivências do dia a
dia e isso será uma ferramenta muito importante para a formação da ideia de
número.
É do cálculo mental que podemos partir
para a ideia de número, quantidade e assim saber trabalhar com propriedade as
situações matemáticas.
Torna-se necessário que o professor
faça uso desta ferramenta assim ele terá mais um apoio no momento de ensinar.
O problema é que muitos ficam fechados
à fórmulas, é importante trazer o cálculo mental aos alunos, uma forma é
relacionando a matemática com situações do dia a dia, como ir a um comércio,
pagar e conferir o troco.
Portanto, é importante que o cálculo
mental ganhe espaço no ensino de matemática dentro do ambiente escolar, mas
ainda existem, equivocadamente, muitos professores que atuam nas escolas e
acreditam que o cálculo mental está relacionado apenas na repetição e
memorização, desconsiderando a sua importância. E com isso deixam de perceber
que o modo como as crianças aprendem matemática de maneira simples, antes mesmo
de começarem a aprender as formulas e operações, já vem do seu meio, ou seja, um
conhecimento prévio. Por isso é importante que, o professor incentive o cálculo
mental, para que o aluno desenvolva suas estratégias, seus novos conhecimentos,
sua autonomia e confiança, assim sua aprendizagem vai ser baseada no concreto,
naquilo que ele já conhece.
Fontes.:
TAHAN, Malba. O homem que calculava.
Rio de Janeiro: Editora Record. 2001.
KAMII, Constance. A criança e o número.
Campinas: Editora Papirus, 2000.
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